Os deputados do PS/Açores eleitos pelo Faial, Lúcio Rodrigues e Inês Sá, manifestaram hoje “profunda preocupação” com o encerramento da Residência de Idosos dos Cedros HP, e apelam à intervenção urgente do Governo Regional dos Açores para assegurar a continuidade deste serviço “essencial à comunidade”.

“A residência desempenha um papel fundamental no apoio às famílias e aos idosos, oferecendo cuidados de qualidade, sobretudo quando existe falta de oferta deste tipo de serviço na ilha do Faial”, lê-se num comunicado distribuído à comunicação social.

O encerramento desta instituição não é, para os socialistas, uma opção viável, pois coloca em risco o bem-estar dos seus residentes e deixa as suas famílias sem respostas alternativas, afirma Inês Sá.

A parlamentar frisa que esta questão só evidencia a falta de respostas na ilha ao nível das Estruturas Residenciais para Idosos (lar), existindo apenas a da Santa Casa da Misericórdia da Horta que se encontra esgotada.

Neste contexto, a socialista defende que “está a tornar-se cada vez mais evidente a urgência de aumentar o número de vagas para corresponder à necessidade dos idosos e das suas famílias” e acusa o Governo Regional dos Açores de ignorar essa necessidade, apesar das promessas.

No imediato, os deputados faialenses apelam ao Governo Regional que lidere uma solução que evite o fecho daquela infraestrutura já no próximo dia 31 de julho. “O Governo Regional já sabe, desde há algum tempo, que o risco deste desfecho era iminente, mas o tempo passou e não fez nada”, sublinha.

A deputada realça que a residência de idosos dos Cedros é a única do género na freguesia, servindo não apenas a comunidade local, mas também outras áreas da ilha do Faial.

“Apelamos à sensibilidade e responsabilidade do Governo para que intervenha rapidamente e de forma eficaz. Não podemos permitir que os nossos idosos sejam desamparados e que a nossa comunidade perca um serviço tão vital, apelou a deputada, para quem “a garantia de um futuro seguro para os nossos idosos deve ser uma prioridade absoluta”.