Os semáforos da Rua Príncipe Alberto do Mónaco estão desativados há mais de quatro meses.
O assunto foi levantado hoje, na reunião da Câmara, pelo vereador da oposição, José Leonardo.
Em resposta o vice-presidente explicou que houve dificuldades em adquirir as peças necessárias à reparação, como acontece por exemplo com peças para automóveis.
Segundo a Câmara Municipal aquele equipamento está obsoleto. Carlos Morais explicou ainda que, depois da colocação das novas peças, não foi possível efetuar a reparação por sistema remoto. Acresce que a empresa que presta o serviço esteve fechada durante o mês de agosto.
Não se sabe, neste momento, quando é que os semáforos voltarão a entrar ao serviço.
Na sequência do assunto levantado por José Leonardo, o vice-presidente da Câmara, a quem cabem habitualmente as intervenções políticas de ataque à oposição, acusou o executivo anterior de ter assumido a responsabilidade dos semáforos, quando ela devia pertencer ao Governo Regional. Tem assim a Câmara, segundo Carlos Morais, mais uma despesa que não devia competir-lhe.
Não ficou no entanto esclarecido por que razão esta Câmara ainda não diligenciou a transferência da responsabilidade por aquele equipamento para o Governo Regional.
Outra dúvida está relacionada com o local onde estão implantados os semáforos. Se é certo que a Rua Príncipe Alberto do Mónaco é uma via regional, não é menos certo que as outras duas, a que vem da Escola Manuel de Arriaga e a Mestre Jaime Feijó, são vias municipais, sendo as três servidas pelo mesmo equipamento.