A assembleia geral do Rádio Clube de Angra (RCA) deliberou, por unanimidade, pela sua manutenção, reconduzindo os órgãos sociais, com Pedro Ferreira a exercer a presidência, disse à Lusa o responsável.
De acordo com Pedro Ferreira, a “vontade expressa pelos associados foi de preservar a voz da Terceira” perante um eventual encerramento”, por unanimidade, na assembleia geral reazlizada sexta-feira.
Pedro Ferreira referiu que as contas do RCA foram aprovadas também por unanimidade, pelos cerca de 40 sócios presentes, sendo o resultado positivo de 48,40 euros.
O responsável destacou que este resultado é “fruto do apoio extraordinário que o Governo Regional aprovou para os orgãos de comunicação social e que foi pago no último dia de 2024, de 16,668 euros”.
“Caso contrário, as contas a apresentar aos sócios apresentariam um resultado negativo a rondar os 17 mil euros”, ressalvou.
Os sócios do RCA manifestaram-se entretanto contra a possibilidade de criar uma sociedade por quotas para gerir a estação, mantendo-se como uma associação de utilidade pública sem fins lucrativos.
A 27 de dezembro de 2024, a direção do RCA anunciou que iria propor a extinção da associação com 78 anos, na próxima assembleia geral, alegando que não ter verbas para pagar ordenados a quatro funcionários.
Na altura, a direção da instituição lembrou, em comunicado, que já em fevereiro de 2024 tinha alertado em assembleia geral para as “dificuldades sentidas”, pedindo uma “ponderação sobre o seu eventual encerramento”.
A 31 de dezembro de 2024, a RCA divulgou que pagou os ordenados de dezembro aos funcionários com o recebimento do apoio extraordinário do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM).