João Garcia

Ligações Vitais

27 de Junho de 2024


Festas Populares

As festas tradicionais são fundamentais para a preservação e valorização da cultura e identidade da nossa comunidade. Elas não são apenas momentos de celebração, mas também de transmissão de valores, costumes e histórias que definem um povo.

Recentemente, como já mencionado em outro artigo, os impérios da ilha do Faial receberam um novo impulso com a integração de jovens nas direções. Este envolvimento da juventude revitaliza as festividades, garantindo a continuidade de tradições que remontam a séculos.

Os Santos Populares têm assumido a cada ano maior envolvimento comunitário. A Feira Agrícola e Comercial, realizada durante as celebrações de Santo António, foi um bom certame, mas deverá criar no futuro uma ligação com a festividade do Colégio de Santo António. Ver as marchas de São João a ter dinamismo, cuidado, com tanta dedicação e participação, é inspirador. Este entusiasmo continuará com as celebrações de São Pedro, em muitas freguesias, completando a trilogia dos Santos Populares no mês de junho.

O envolvimento de todos, especialmente dos jovens, é crucial para este novo impulso nas festas tradicionais. A energia e a inovação trazidas pelas novas gerações são o que permitirá que estas celebrações continuem e renovem a identidade e cultura da nossa ilha.

 

EUA

No ano 2027 assinala-se os 250 anos da Independência dos EUA, um marco histórico que deverá ser celebrado Cidade da Horta com a dignidade que o momento exige. Foi no nosso Porto que ocorreu uma das batalhas mais decisivas para a independência dos EUA, quando o brigue Armstrong, da Marinha dos EUA, comandado pelo Samuel Chester Reid, infligiu danos significativos nas três fragatas inglesas que transportavam tropas para o continente americano. A resistência do General Armstrong atrasou em 10 dias a viagem dos navios britânicos, permitindo mais tempo para que o general Andrew Jackson, futuro presidente dos Estados Unidos, preparasse a resistência, depois vitoriosa, de New Orleans. Foi nesta cidade que se instalou o primeiro consulado americano, e foi através das escunas baleeiras que se iniciou uma relação fortíssima com os EUA, concretizada na solidariedade demonstrada aquando do Vulcão dos Capelinhos. Fica, portanto, aqui o desafio à Direção Regional das Comunidades e à Câmara Municipal da Horta para organizarem em conjunto com o Clube Naval da Horta uma regata de vela de cruzeiro, daqui a dois anos, que ligue New Bedford à Horta, bem como criar um monumento/marco à batalha referida, junto ao Forte de Santa Cruz. Esta iniciativa permitirá concretizar um programa, no dia 4 de julho de 2027, que realce esta ligação secular e ímpar que a ilha do Faial tem com os Estados Unidos da América, pelo Oceano Atlântico que nos liga nos últimos dois séculos.

 

Comissões de Inquérito

O custo de uma Comissão de Inquérito em Portugal pode variar consideravelmente com base em vários fatores, como a complexidade do inquérito, a duração, os recursos humanos e materiais necessários, entre outros. Contudo, os dados disponíveis indicam que uma Comissão de Inquérito em Portugal pode custar entre 150 mil e 300 mil euros, dependendo da sua complexidade e duração. Nos Açores, não temos dados que possam sustentar uma análise rigorosa, mas uma coisa é certa: todas elas têm custos. Não se pode criticar os gastos e o desperdício de dinheiros públicos e, ao mesmo tempo, permitir o uso e abuso deste expediente, o que descredibiliza a sua real função. Há um abuso deste tipo de expediente, muitas vezes sem que se conheçam resultados ou conclusões credíveis. Exige-se que as Comissões de Inquérito não sejam meros espetáculos televisivos, destinados a ajustar contas ou para promover um determinado Grupo Parlamentar. As suas conclusões devem ser claras e mensuráveis pelas pessoas.

 

Empresas Públicas

Quando a coligação PSD/CDS/PP assumiu o governo, decidiu extinguir empresas públicas. Curiosamente, no Faial, encerraram-se duas empresas: uma sob o último governo do Partido Socialista, a SPRHI, e outra durante o mandato anterior da Aliança Democrática, a AZORINA, coincidências é claro. É notável que ambos os governos tenham mantido sob controlo público o Teatro Micaelense, exclusivo de uma ilha, onde a oferta cultural, muitas vezes dispendiosa, é suportada pelo erário público ao qual todos os Açorianos contribuem. A injustiça manifesta-se no acesso privilegiado de alguns Açorianos a espetáculos culturais, mas cujos custos de funcionamento são suportados por toda a população. Não será justo que os teatros das restantes ilhas recebam uma compensação financeira ou uma oferta cultural equivalente? 

Festas Populares

As festas tradicionais são fundamentais para a preservação e valorização da cultura e identidade da nossa comunidade. Elas não são apenas momentos de celebração, mas também de transmissão de valores, costumes e histórias que definem um povo.

Recentemente, como j&…





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